por Coordenação de Cominicação - DACSS
O Ministério da Educação (MEC decidiu que os estudantes ingressantes no ensino superior a partir de 2011 não precisarão mais fazer o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) ao final do primeiro ano de graduação, desde que tenham feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Há algumas considerações a serem feitas sobre esta decisão. O grande ponto positivo é que o MEC, nas palavras do ministro Fernando Haddad, reconhece que “O Enade – realizado no final do primeiro e no último ano da faculdade – não representa a melhor avaliação do conhecimento do aluno recém-chegado do Ensino Médio”. Esta colocação coincide com a crítica feita pelos setores combativos do Movimento Estudantil , mas precisa ser ampliada até o ponto da extinção total da prova, visto que o Enade como um todo, não representa o conhecimento acumulado, desconsidera as diferenças regionais, pune as instituições públicas que não alcançam bons resultados com o corte de verbas, e é só uma prova para avaliar toda a graduação, entre outros motivos.
Outra consideração é que, mesmo sendo o novo Enem uma prova progressiva em sua forma de avaliação, o processo ainda apresenta muitos problemas e precisa ser aperfeiçoado.
Em suma, a eliminação de parte do Enade abre caminho para que afinemos nossas criticas, em busca de uma avaliação de verdade, que não sirva aos interesses mercadológicos do ensino privado, e nem mascare a real situação do ensino público em nosso país, pautas caras ao DACSS.
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